Ser Santista é mais do que torcer por um time de futebol. É torcer pelo
melhor do mundo. É vestir uma camisa que tem um peso gigantesco – tanto pela
História quanto pela Tradição. Ser Santista é fazer parte de uma nação
alvinegra, comandada por um Rei venerado até mesmo pelos adversários. É ter um
passado recheado de glórias, mesmo que algumas lembranças sejam malditamente
dolorosas. Ser Santista não é apenas um orgulho. É um privilégio,
desfrutado por poucos. E olha que somos muitos. Ser Santista é nascer com a
espinha do Peixe cravada no fundo do coração, que pulsa forte a cada drible, a
cada lance, a cada gol, abastecendo cada uma de nossas veias com o sangue da
raça alvinegra. Ser Santista é suspender uma guerra por meio da arte feita com
a bola, com anjos vestidos de branco levando a paz para outros continentes. Ser
Santista é ter a garganta ferida pelos gols, ter o peito coberto com um manto sagrado
e respeitado mundialmente. Ser santista é fazer poesia com os pés, mesmo que os
invejosos batam, quebrem e tentem obstruir a criação divina. É ter orgulho ao
pisar nas terras sagradas da Famosa Vila. Pois enquanto os anjos de branco
enchem as redes adversárias, nosso peito se enche do orgulho de “nascer, viver
e no Santos morrer.