Em Jogo Difícil Santos Bate O Penapolense.

Imagem original de Guilherme Dionízio / Gazeta Press
Que jogo dificílimo foi este contra o Penapolense pela semifinal do Paulistão 2014. O Santos, dono do ataque mais positivo da competição, precisou fazer valer de toda sua força na frente para virar uma situação das mais difíceis encontradas até o momento. Saindo na frente, o Peixe precisou vencer a arbitragem ruim e até seus próprios erros para passar e disputar sua 6ª final seguida do Paulista. Nervos a flor da pele, tanto dentro de campo como fora na torcida que via Leandro Damião perder um gol atrás do outro e a defesa se complicar com David Braz que fez a penalidade e ainda ficou indeciso com o goleiro Aranha no segundo gol do time de Penápolis.


No começo da partida era jogo de ataque contra a defesa, parecia que o Santos iria abrir logo o placar e golear novamente. Aos poucos foi dando campo ao Penapolense, mas aos 21 minutos, Arouca divide e toca para Cícero bater de fora da área, a bola desvia na defesa e engana o goleiro. A arbitragem que estava deixando jogadas mais pesadas do Penapolense em branco, complicou ao marcar a penalidade contra a equipe da Vila Belmiro, fato que não se concretizaria se fosse com o Santos, mas afinal, o pênalti de David Braz existiu e Guaru marcou o gol de empate aos 26 minutos. O Penapolense passou na frente do placar aos 34 do primeiro tempo na bobeira entre David Braz e o goleiro Aranha, Douglas Tanque aproveitou e marcou o gol da virada do time de Penápolis.

O Santos entrou com tudo novamente na segunda etapa, mas faltava aquele toque final para sair o gol, Damião quando recebia na frente, perdia o gol. O técnico Oswaldo de Oliveira então colocou Rildo no lugar de Gabriel e em seu primeiro toque na bola, levou até a linha de fundo e cruzou para a bela cabeceada de Leandro Damião, empatando o jogo agora para o Peixe. Damião teve outras duas oportunidades claras de gol, mas não conseguiu finalizar para a meta do goleiro penapolense.

Nova Virada.
O tempo estava passando e faltava aquela jogada, aquele gol para tirar o clima dramático da partida. O Santos chegava fácil ao ataque, mas não conseguia reverter as oportunidades criadas em gols. O árbitro do jogo só amarelando o time santista e dando falta em qualquer encostada nos penapolenses. Oswaldo de Oliveira então coloca no lugar de Damião, o jovem artilheiro da Copinha, Stéfano Yuri e também em sua primeira participação no jogo, recebeu bela bola de Thiago Ribeiro e bateu alto, sem defesa para o goleiro para fechar a conta aos 42 minutos. Brilhou a estrela do técnico santista, brilhou a estrela dos que entraram em campo e puderam reverter o resultado para o Santos Futebol Clube.

É a décima vitória santista neste ano na Vila Belmiro, todas pelo Campeonato Paulista e o Santos saí do confronto com a vantagem de jogar a segunda partida da final em casa. Contra tudo e contra todos novamente, pois o Peixe precisa passar por seus adversários e também pela arbitragem sempre tendenciosa em todos os seus jogos, precisando de muito mais esforço do que os outros times, que, aliás, só pegaram moleza até agora. Passar por Ponte e Penápolis foi dureza, ter que vencer também a arbitragem com seus erros estranhos, é pior ainda. Mas estamos em mais uma final. Santos, sempre Santos.


Santos 3 x 2 Penapolense.
Local: Vila Belmiro -  30/3/2014 às 16h.

Santos: Aranha, Cicinho, Neto, David Braz e Mena; Arouca, Cícero e Gabriel (Rildo); Geuvânio (Alison), Thiago Ribeiro e Leandro Damião (Stéfano Yuri).
Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Penapolense: Samuel, Rodinei, Gualberto, Jaílton e Rodrigo Biro; Liel (Lucas), Washington, Petros (Rafael Ratão) e Guaru; Alexandro (Neto) e Douglas Tanque.
Técnico: Narciso.

Gols: Cícero 21' (1T), Leandro Damião 15' (2T) e  Stéfano Yuri, 42' (2T).
Penapolense: Guaru 26' (1T) e Douglas Tanque 34' (1T).

Árbitro: Marcelo Rogério.
Assistentes: Rogério Zanardo e Miguel Caetano Ribeiro.

Créditos: Imagens de Guilherme Dionízio / Gazeta Press.

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