Imagem de Ricardo Saibun
O que mais se fala quando o assunto é o segundo jogo da
final da Copa do Brasil é na penalidade de David Braz no atacante palmeirense. Penalidade
que não é de forma nenhuma, unanimidade entre os comentaristas de programas de
TV.
Por outro lado, ninguém fala sobre como seria a sorte do
jogo, caso o agressor, que deu uma cotovelada criminosa em Ricardo Oliveira
ainda no primeiro tempo tivesse sido expulso. Com um jogador a menos no final do segundo tempo,
todos viram como foi mais fácil chegar ao gol palmeirense, chance desperdiçada
pelo atacante Nilson.
Inegável que o time do Santos jogou para fora grandes
possibilidades de ter liquidado o campeonato no jogo da Vila Belmiro, a
penalidade perdida por Gabriel e mais tarde, duas oportunidades de Ricardo
Oliveira, uma outra de Gabriel e a de Nilson, poderiam ter dado ao Peixe a
tranquilidade de uma goleada no palmeiras.
Após o apito final, palmeirenses reclamaram muito sobre o
pênalti não marcado no atacante Barrios, um lance questionável, quando se vê na
imagem, o atacante palmeirense tropeçar em sua própria panturrilha. Já sobre a
agressão violenta, com uma cotovelada em Ricardo Oliveira, claro, nenhuma
palavra sobre o assunto.
Vamos a alguns fatos sobre o jogo:
Na penalidade cometida pelo jogador Arouca aos quatro minutos de jogo, o mesmo
deveria ter tomado o cartão amarelo e, mais tarde, na discussão com Ricardo
Oliveira, ao levar outro cartão amarelo seria expulso. Mas ele também poderia
ter ido mais cedo para o chuveiro, ao retardar várias vezes a partida segurando
a bola e chutando para longe, como fez em várias ocasiões em que o Santos
queria cobrar a falta rapidamente e não pode.
O revezamento de pancadaria em Ricardo Oliveira e a cotovelada sofrida pelo atacante santista. O Dudu que
esbravejava contra a arbitragem apontando o dedo na cara do árbitro. Fatos que
seriam passíveis de cartão amarelo, que alguns até levaram, mas que ficou
barato pela insistência e quantidade de vezes que as infrações foram cometidas.
Depois de tanta exposição em programas esportivos, a
arbitragem que apitará o jogo de volta na casa palmeirense pode entrar em campo
sobre forte pressão. Funcionou contra o Fluminense, quando o trio de arbitragem
deixou de marcar lances importantes para o time carioca, como uma penalidade no
segundo tempo de jogo. Eles reclamam da arbitragem e funciona, pois em sua casa, os
lances polêmicos acabam por ajudar a decidir a partida a favor dos
palmeirenses.
O Santos vai ter que lutar e muito neste último jogo e ter
os nervos no lugar, além da tranquilidade e assertividade no momento de decidir
a partida.
Confira os melhores momentos do jogo e até a agressão palmeirense:
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