Pensamento Pequeno - O Equívoco.

Após as últimas derrotas do Peixe, na Libertadores e no Paulistão, a torcida perdeu de vez a paciência e declarou de vez a insatisfação com a atual situação do time e até com as maiores estrelas santistas, Neymar e PH Ganso. O zagueiro Edu Dracena é um dos mais criticados com suas atuações bem abaixo do esperado em qualquer time brasileiro.
A diretoria também é muito criticada por aceitar toda esta situação e pela demora em definir um técnico de nome para um time cheio de talentos que não consegue emplacar em 2011.

Capítulo I - O Começo dos erros.
Em 2010, por causa de uma irritação de Neymar com o técnico Dorival Júnior, a diretoria santista decidiu demitir o competente técnico Dorival e o interino Martelotte passou a dirigir a equipe na seqüência do campeonato brasileiro. Seguindo os passos a caminho de mais erros, a diretoria contratou Adilson Batista (para mim Adilson brabista), que fora demitido do Corinthians após uma seqüência de jogos sem vitória, o que mais tarde fez com que nossos rivais perdessem pontos importantes que o impediram de serem campeões.

Capítulo II - A boa impressão.
Após ser comandado o restante do brasileiro de 2010 por Martelotte, finalmente Adilson Batista assume a direção do time. O Peixe consegue bons resultados nos quatro primeiros jogos, ainda com a forma de jogar em 2010. Goleadas convincentes, o time jogando compacto e com velocidade no ataque. Um ataque forte com Zé Eduardo e Maicon Leite e na armação do time, Elano que voltou com tudo. Sem Neymar que estava defendendo a seleção brasileira sub 20. O time chegou a ter três artilheiros do campeonato empatados em saldo de gols, Zé Eduardo, Maicon Leite e um pouco depois, Elano.

Capítulo III - As peripécias do Prof. Pardal.
Aí começaram as invenções de Adilson brabista. As improvisações sem nenhuma explicação. Laterais jogando no meio campo, meio campista jogando de lateral, zagueiro jogando de lateral e começa ainda a missão gelo, que era deixar Maicon Leite no banco por causa do pré-contrato que o jogador assinou com o Palmeiras, já que o Santos não demonstrou interesse pelo jogador.
A insistência de manter as estranhas e inexplicáveis inversões de posição e o gelo no jogador Maicon Leite começaram a surtir efeito no time. O Santos passou a perder o ataque e jogar travado com dois zagueiros e em uma das partidas da Libertadores, quatro laterais em campo. Nem a volta de Neymar fez o time melhorar sua forma de jogar. Adilson conseguiu confundir seu próprio time com suas invenções e a teimosia em mantê-las.

Capítulo IV - A esperança.
Enfim, depois de perder uma partida para nossos rivais corintianos e empatar outro jogo seguinte, Adilson é demitido e o comando volta para as mãos do interino Martelotte. O técnico interino tido pelos jogadores como o cara que deveria ficar e comandar o Peixe que voltou a vencer e dar uma esperança para recomeçar a busca por uma equipe forte e consistente.

Capítulo V - A insistência.
Martelotte mantém o mesmo esquema de Adilson. O time jogando com três laterais, um deles, Danilo, improvisado no meio campo para formar ataque com Neymar e Zé Eduardo. Improvisação inexplicável já que no elenco existem bons jogadores para esta posição. Maicon Leite continua na geladeira e entra em alguns jogos apenas no final da partida. Danilo que não consegue jogar na posição improvisada, nunca é substituído. Ficam no banco sem chances de entrar, Felipe Anderson, Alan Patrick e Robson que vinha desempenhando um bom papel no começo do campeonato paulista.

Capítulo VI - O desespero.
O time não consegue mais vencer as partidas e quando vence não convence. Na Libertadores, empates em casa depois de estar vencendo o jogo e atacando bem, Martelotte coloca o time mediocremente para jogar para se defender e sofrer o empate.
A equipe parece perdida em campo nas partidas. Começa o jogo atacando ferozmente, mas acaba sendo surpreendida após os quinze minutos de jogo em cada tempo. Não há forma de jogo, aplicação tática nem orientação. Elano começa a fazer lançamentos para frente, o time começa jogar só para passar a bola para Neymar para tentar fazer jogadas de efeito sem muita definição. Uma desorientação geral.

Capítulo VII - A volta de Ganso.
Mais uma vez, surge uma nova esperança para resolver os problemas da equipe. Paulo Henrique (Ganso), volta jogar após quase sete meses e faz uma excelente partida em apenas meio tempo de jogo. A torcida se enche de esperanças e orgulho de ter de volta a estrela santista que brilhou em 2010. Fogos foram soltados em várias cidades pela torcida.

Capítulo VIII - As mesmas teimosias.
Bastou um jogo pela Libertadores para vermos que nada havia mudado na equipe. A diretoria demora em achar algum técnico para o time no escasso mercado de bons nomes e admite efetivar Martelotte pelos jogadores se simpatizarem com ele. Martelotte continua com sua teimosia de escalar o time com três laterais com Danilo sempre improvisado no ataque. O time perde na Libertadores e no campeonato paulista.
Um pensamento pequeno de que a equipe vai dar certo assim, desse jeito como está, sem técnico, desentrosada e perdida em campo. Pensamento de time de segunda divisão. O pensamento pequeno em priorizar apenas a Libertadores, copa na qual estamos na terceira colocação e com pouquíssimas chances de classificação.

Capítulo Final - O desapego.
A torcida cansada com a paralisia da Diretoria e a não aplicação dos jogadores em campo, admite que o time é ruim. Temos uma zaga péssima, um meio campo desorientado e um ataque cheio de firula que não chega a lugar nenhum. Um técnico interino que não sabe escalar e nem substituir. Não sabe o que fazer durante o jogo e não consegue dar orientações ao time. Muitos torcedores não acreditam mais que o time siga na Libertadores, já que ele tem que vencer todos os jogos e os outros não ganharem mais.

Acredito que o time possa reverter toda esta situação, mas precisa haver uma mudança completa de atitudes tanto dos jogadores como da diretoria santista. Afinal, o Santos é o time da virada. Espero que ele vire logo esta situação caótica que o time está, não por perder, pois perder faz parte, um dos dois times vai sair derrotado de campo, mas pelo elenco que tem que não está rendendo o que eles podem render.

Imagem contida no Blog do Fábio Coca.


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