Substituições Definem Empate Em Clássico San São.

Imagem de Ivan Storti

Um é matador, o outro manda chances para fora. Um é letal, o outro somente alguém que estraga todos os ataques do seu time. Quem dera eu estivesse falando que o matador, o definidor fosse um jogador do Santos, até foi, mas hoje ele fez a diferença do outro lado e empatou o clássico.


Quando Alan Kardec entrou no time do São Paulo, o que os torcedores dos dois times poderiam esperar era que o atacante do tricolor fosse ameaçar o gol santista, mais que isso, Kardec empatou o clássico, como fez em outra oportunidade no passado.

Já do lado santista, quando Neto Berola substituiu Vitor Bueno, as chances do Santos sair com a vitória foram literalmente mandadas para fora. Berola, em lance que saiu sem marcação, na cara do gol e com a meta tricolor praticamente aberta fez o que praticamente faz em quase todas as partidas em que entra no Peixe e mandou a bola para fora. Foi quase como fez Nilson, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil do ano passado, um déjà vu para o torcedor santista.

O Santos fazia um jogo equilibrado, mesmo com a ausência de cinco titulares, que pelo que jogaram contra o Rio Claro, não fariam falta. O gol saiu no segundo tempo, aos 15 minutos, Joel recebe de Cittadini e bate forte sem dar chances ao goleiro tricolor.

O Santos começou dar show, Caju dava drible na área de defesa, Victor Ferraz mandava no meio das pernas do adversário, Paulinho quase marcou um golaço de "bicicleta", mas então começaram as substituições. No São Paulo entrou Kardec, no Santos, as saídas de Renato, Cittadini e Vitor Bueno deixaram a equipe vulnerável, em momento que era mais propício para o Peixe.

Neto Berola entrou no lugar de Vitor Bueno e começaram os desperdícios de ataque do time. Berola saiu correndo com a bola que nem um maluco e perde. Entra na área com a bola dominada e perde. Enfim, o momento "Nilson", Berola fica sem marcação nenhuma, na cara do gol, com todo um lado da meta aberta para apenas enfiar a bola na rede e então... Ele erra. Já do lado do São Paulo, a única chance que Kardec teve, ele mandou para a rede santista.

A pergunta que muitos torcedores fazem, mas que nem comissão técnica e nem diretoria responde é porque gastar contratando jogadores, tendo na base, tantos garotos com nível técnico ao menos igual ou melhor que Neto Berola, Longuini, Nilson e tantos outros que a diretoria contrata todos os anos? Onde estão Stéfano Yuri, Diego Cardoso e tantos outros? Que tendo menos chances no time principal fizeram muito mais do que estes, que estão no elenco desde o ano passado (Nilson já foi embora).

O maior revelador de jogadores de base do país, todo ano desperdiça talentos para buscar jogador encostado em outra equipe. Estou errado? Leandro Damião, a pior contratação da história do Santos só deu prejuízo e de quebra, não deu nenhum título ao Peixe está aí como lembrança para quem quiser dizer o contrário.

Quinta-feira retornam os jogadores que estão servindo as seleções do Brasil e corremos o risco de ver atletas rendendo muito abaixo do que podem, muito por conta da decepção de serem convocados, apenas para guardar lugar no banco. Ou talvez nem joguem, por conta de algum "esforço" que tenham feito por lá.

O próximo jogo é novamente na Vila Belmiro, na próxima quinta-feira, o adversário é a "fortíssima" Ferroviária. Vamos ver como estarão nossos "talentos" para esta partida que pode nos dar de volta a liderança do grupo, que está com o São Bento.

Santos 1 x 1 São Paulo.
Local: Vila Belmiro - 27/03/2016, às 18h30.
Pagantes: 6.239 / Renda: R$ 171.980,00.

Santos: Vanderlei; Gustavo Henrique, Victor Ferraz, Caju e Lucas Veríssimo; Renato (Alison), Léo Cittadini (Serginho), Rafael Longuini e Vitor Bueno (Neto Berola); Paulinho e Joel.
Técnico: Dorival Júnior.

São Paulo: Denis; Bruno, Maicon, Lugano e Carlinhos; Hudson, Thiago Mendes (Kelvin), João Schmidt, Daniel (Alan Kardec) e Centurión (Lucas Fernandes); Calleri.
Técnico: Edgardo Bauza.

Gols:
Santos: Joel 13' (2T).
São Paulo: Alan Kardec 37' (2T).

Cartões Amarelos:
Santos: Neto Berola.
São Paulo: Lucas Fernandes.

Árbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza.
Assistentes: Danilo Ricardo Simon Manis e Luiz Alberto Andrini Nogueira.

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